quinta-feira, 31 de março de 2011

O Discurso do Rei - filme

Não é preciso ser gago para perceber a importância de poder falar e ser escutado. O filme me tocou bastante a medida que "ter voz" é "ser". Como bem colocado pelo Gutfreind, tornarmo-nos reis da nossa vida, do nosso espaço interno quando é possível ter voz, falar, SER.
Um belíssimo filme.
Recomendadíssimo.

sábado, 26 de março de 2011

A História das Coisas

Sony e Sony Ericsson lideram guia

8a. edição do Guia traz critérios de reciclagem e tóxicos mais rígidos.

Inclusão do quesito que avalia impacto no clima faz pontuação cair.Das 18 empresas de eletrônicos avaliadas na oitava edição do Guia de Eletrônicos Verdes, do Greenpeace, apenas a Sony e a Sony Ericsson conseguiram marcar mais de cinco pontos, nos 10 possíveis, e por isso lideram o ranking. Isso é resultado do maior rigor adotado nos critérios de avaliação do Guia em relação à reciclagem, uso de substâncias tóxicas e impacto da produção das empresas no clima. Na outra ponta da lista, Microsoft e Nintendo continuam decepcionando seus consumidores. A primeira é a penúltima colocada, com baixa pontuação no critério de impacto no clima. Já a Nintendo continua na lanterna, apesar de ter melhorado sua política em relação ao uso de substâncias tóxicas em seus produtos.
"As empresas do setor de eletrônicos prestam atenção à performanceambiental em determinados pontos, mas ignoram outros, tãoimportantes quanto. A Philips, por exemplo, pontua bem nos critérios deenergia e substâncias tóxicas, mas não faz ponto algum no critério delixo eletrônico, já que não tem uma política global de reciclagem",afirma Iza Kruszewska, da campanha de Tóxicos do GreenpeaceInternacional.
"O Greenpeace espera, com esse guia, mostrar quais empresas são sériascandidatas a se tornar exemplos na produção sustentável. Queremos queelas eliminem todas as substâncias tóxicas de seus produtos, aumentem areciclagem de lixo eletrônico, usem material reciclado nos novosprodutos e reduzam o seu impacto no clima", diz Iza Kruszewska. As empresas que se saírem melhor no critério de eficiência energética foram a Sony Ericsson e a Apple. A Sony Ericsson também se destaca por ter praticamente eliminado o uso de substâncias tóxicas em seus produtos.
A Nokia lidera no quesito de uso de energia renovável nafabricação de seus produtos - atualmente usa 25% de suas necessidadesde eletricidade de fontes renováveis, e pretende aumentar esse totalpara 50% em 2010. A Philips usou 10% de energia renovável em 2007 epretende aumentar para 25% dem 2012.

Seminário de Integração


A respeito da última aula que tivemos, entre várias discussões, a imagem resume tudo!!!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

O Cisne Negro

O Cisne Negro  e a dor de uma alma reclusa

Helena Ardaiz Surreaux
Psicanalista
hsurreaux@terra.com.br


         O filme de Darren Aronofsky, estrelado pela merecidamente ganhadora do Oscar Natalie Portman, desde sua estreia, não passa despercebido, provocando intensa reação no púbico em geral.
         Uma abordagem densa, que gera inquietação e estranheza.
         Já na sessão de cinema a que assisti, houve atraso de início porque alguém havia passado mal e necessitou ser retirado da sala. Surpreendemente, durante a sessão seguinte, a situação se repetiu: nova interrupção para que uma jovem, visivelmente mareada pudesse ser removida do local.
         Tais reações frente a uma obra convidam a refletir acerca da experiência vivencial  que oferece ao público. Em que pontos da alma humana toca para causar tanto desassossego e tão difícil metabolização emocional?
         Em uma atmosfera lúgubre, a estória relata a vida da jovem bailarina Nina, que vive com a mãe, possessiva, em uma relação exclusivista, privada de amigos, vida social e com uma meta única: a performance perfeita na dança clássica.



         A condução consistente de Aronofsky aos poucos insinua as  obscuras entranhas de uma relação entre filha e mãe, afável apenas em aparência. A obsessão desta última em autoretratar-se, cobrindo uma parede inteira com desenhos roçando o sinistro, seu discurso explícito de ter abortado uma promissora carreira de bailarina por uma gravidez (de Nina), falam de egoismo e de sua consequente incapacidade de ver a filha com  sentimentos e visão de mundo próprios.
         A imagem de mãe dedicada e extremosa vai cedendo lugar à de uma mulher amarga e obstinada na realização de suas metas pessoais frustradas, apropriando-se, para isso, da vida da filha. Esta, inconscientemente, entrega-se a esse objetivo alheio, hipotecando sua existência no vão propósito de remendar os fracassos maternos, realizando-o no sonho narcisista da perfeição técnica como bailarina. 
         Tal vicissitude da relação pais-filho, surpreendemente frequente na clínica psicanalítica, produz sofrimento reconhecível na infelicidade e no alheamento daquele que o padece, com respeito as “suas” realizações.
         A pessoa que tem sua alma hipotecada em prol de outro anda pela vida como um robô, fazendo coisas que não sabe para quê, nem por quê e nas quais não obtém prazer. A bailarina do filme funcionava como um autômato programado para a conquista de uma meta determinada e esse era o sentido que animava a sua existência.  Tal sentido, não sendo construído pela personagem, na sua experiência de viver, mas implantado, como um chip maligno que a sobrecarregava com a responsabilidade de reparar as lacunas da outra, a condenava a um insuportável vazio de si mesma.
         O jogo de culpas que se travava entre as personagens de mãe e filha fica bem retratado na cena em que Nina rejeita o bolo oferecido pela mãe. A reação desta é imediatamente culpabilizadora, ameaçando jogar o doce no lixo, até que a filha, visivelmente perturbada, volta atrás e aceita comê-lo.
         As constantes auto-mutilações da jovem, como os arranhões nas costas e a extirpação das unhas podem ser lidas como decorrentes de sua escassa sensação de existir;  provocando-se dor e lesões, testava os limites do seu corpo, bem como a sua presença concreta no mundo.
         Assim como Nina, todos somos oriundos de um desejo parental que nos constitui, nos dá consistência para existir psiquicamente. Temos, portanto, que levar, pela vida afora, o caldo que somos, cuidadosamente cultivado, engendrado nas entranhas indissociáveis de pais e filho, desde o início da vida.
         Entretanto, em algum momento, para encontrar-nos adultos, temos que atravessar uma fronteira, cuja aduana exige um tributo por esse transporte, a ruptura com o desejo parental, quando este vai além de seus limites, invadindo o sujeito com uma carga que não lhe pertence.
         Este corte é vivido com dor também pelo filho, para quem decepcionar os pais vem acompanhado do temor, trazido intacto da infância, de perder o seu amor. O desamparo, mais evidente nessa fase da vida, faz da criança um ser necessitado de afeto e dedicação para protegê-la do mundo, vivido como assustador e de proporções intangíveis. Não hesita em sacrificar o que estiver ao seu alcance com o propósito de manter os pais motivados na tarefa de tornar-lhe suportáveis as tensões do mundo, permitindo-lhe metabolizar a experiência de viver.



         Esse modelo, impresso pelo desamparo, tem tal força, que teima em estender-se, muitas vezes anacronicamente, bem além da infância, quando os progenitores já não são vitais para a sobrevivência. Todos os pais, inconscientemente, e em alguma medida, valem-se desse poder para o gozo narcisista de ver os filhos transitando por valores e importâncias comuns às suas. Até certo ponto isso é natural e  desejável. Certo ponto.
         Quando a influência dos pais passa a ser invasão? Quando denota a paralisação de aspectos importantes da vida do sujeito, situação que vem acompanhada de angústia, sensação de estranheza, confusão, insatisfação permanente nos investimentos, infelicidade, impossibilidade de desfrutar do que faz. Uma espécie de obstáculização em seu movimento existencial, devido à intromissão tirânica do desejo parental, geralmente movida por conflitos pendentes do passado dos pais, que se transmitem, num movimento inconsciente, para a geração seguinte.
         Nina se vê frente ao desafio mais importante de sua vida no fato de ser escolhida pelo poderoso e sedutor Thomas Leroy, coreógrafo da companhia de balé, para desempenhar um rol protagonista, cobiçado por todas as bailarinas. Trata-se do papel de Odete, doce e obediente rainha dos cisnes, em nova versão do clássico “O Lago dos Cisnes” de Tchaikowsky. Entretanto, o papel exige também a representação do  duplo de Odete, Odile, a feiticeira, que aparece sob a forma de um cisne negro, que simboliza a paixão, a sexualidade e a maldade, aspectos que a personagem não consegue retratar, dada sua limitação afetiva, reparada na busca obssessiva de uma perfeição técnica.
         Acredito que o malestar que provoca o drama da bailarina vai muito além de um confronto da personagem com uma parte obscura de si mesma, o que é exigido dela é muito mais difícil, que se encontre com  algo que não tinha: a paixão.
Este estado é exclusivo das almas livres, que já transitaram pelas areias escaldantes do desejo e conseguiram construir uma existência que repousa numa identidade singular, formada da síntese do  sonho que as constituiu e da ruptura com ele.
 Esse me parece o aspecto mais nauseante e desesperador para o público: ao buscar a paixão dentro de si mesma, Nina só encontra o vazio. E o vazio é o supremo horror. Nada mais terrível do que ser confrontado com o vazio de sua existência.
Aí se precipita o processo de enlouquecimento explícito da personagem. A busca do “cisne negro”, em vez de anunciar o enriquecimento de sua personalidade por multifacetar-se com o surgimento de novos aspectos, traz a morte, já que não havia um estofo de representação de si mesma que sustentasse a descoberta. Em estruturas psíquicas  frágeis como a de Nina, escavações profundas são vividas como violência e provocam o desmoronamento do frágil edifício que abriga a sua alma.
Ao invés da insuportável pressão que sofreu por parte de seu diretor artístico, a personagem necessitaria de uma intervenção que visasse, antes de tudo, dar  consistência psíquica a sua humanidade, encontrando o seu contorno singular. Essa é a condição para a construção da sexualidade, da paixão e da fruição estética da vida. Primeiro, é necessário existir!
No filme, entre  alucinações e delírios, Nina por fim consegue desempenhar o cisne negro com a intensidade que se esperava dela. Mas, de onde tira material para essa performance?
Retomemos: para realizar o projeto traçado pela mãe, tinha que realizar o sonho da bailarina perfeita, por isso o cisne branco, representação da fantasia e do desejo materno, fluía perfeitamente em sua dança. No entanto, para chegar ao seu destino, tinha que se encontrar com o cisne negro, tudo o que lhe havia sido negado e proibido na relação amalgamada com a mãe, que consumia a sua vida. O “cisne negro” pressupõe ser tocada pela mágica de um homem (pai) que a transforme em “princesinha” (como passou a chamá-la Leroy) e descubra a sua feminilidade ardente e apaixonada. E o paradoxo se equaciona da seguinte forma: para cumprir com o projeto de sua existência, chegando à performance perfeita, teria que desobedecer e descobrir em si um “cisne negro”.
Penso que o material de onde tira seu “cisne negro” é do único desejo genuíno nela: o de existir. Esse é o seu profundo clamor pelo que a vida lhe negou. E o cisne vem e se apodera dela, realizando a tragédia já anunciada na condição asfixiante de sua humanidade.

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Gostaria de colocar algo, que para mim é significativo, que foi o fato de Nina só ter conseguido "viver" o Cisne Negro, em sua última cena, sentindo dor e que ela própria não estava consciente disso. As auto-mutilações, como bem colocado pela psicanalista, era o modo como ela conseguia existir, ou seja, sentindo o seu corpo; sentindo algo que fosse apenas dela, além do vazio. Em última instância, "sentiu-se VIVA". Arrisco dizer que foi o primerio (e último) momento de sua existência em que ela sentiu-se inteira e ela mesma. E não, uma extensão da mãe.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Psicologia Educacional

Viviane Mosé falando de Educação no Café Filosófico, cita Rui Canário o qual afirma que nós, enquanto sociedade, vivemos um imenso e inegável desenvolvimento tecnológico, no entanto uma imaturidade politica e social proporcional. Ele defende, ainda, que a impossibilidade de convivência aumenta cada dia e atribui isso como consequência do modelo escolar.

A fim de atender a demanda de operários surgida com a industrialização, nasce a “escola para todos” (antes disso, a escola era elitista) com o objetivo de ensinar a ler, escrever e pensar minimamente. A questão é que escola não é um depósito de pessoas, aliás, isso nada tem a ver com educação. Mas essa é a realidade da nossa sociedade hoje. Todas as crianças frequentam a escola, embora a qualidade do ensino, não.
A escola foi construída como fábrica e produz um conhecimento como linha de montagem: há fragmentação em “séries” e em (exatamente 11) “disciplinas”; a cada 50 min, toca um sinal sonoro. Ou seja, fragmentou-se, por assim dizer, o próprio saber.




A segunda característica desse modelo escolar, trata da escola como prisão ou reformatório, de tal modo que tem-se: a “grade curricular” e as “disciplinas” (para disciplinar!); a avaliação é uma “prova”, ou seja, é preciso provar que se é inocente para ser “absolvido”; a arquitetura segue a mesma lógica prisional: salas pequenas e isoladas, corredores enormes, falta de espaços amplos, pátios em meio aos prédios, ou seja, os estudantes ficam vigiados.

Isso tudo demonstra a necessidade da sociedade de produzir: passividade, disciplina, ausência de questionamento e crítica, assim como, repetição ao invés de criação.

terça-feira, 15 de março de 2011

Nós estamos aqui


... e a tolice das vaidades humanas...
... nossa imaginária auto-importância...

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Psicologia Transpessoal como linha de atuação

Transcender é preciso
A Psicologia Transpessoal busca soluções e perspectivas para o mundo atual e integra razão, emoção, sensação e intuição


Certamente por ser ainda um território novo e complexo, embora distinto de dogmas e religiões, estuda também os fenômenos humanos vivenciados em estado de expansão da consciência, inclusive os religiosos. Talvez por isso muitas vezes seja confundido e inadequadamente citado de forma tendenciosa, irresponsável e incorreta. Xamanismo, budismo, espiritismo, catolicismo, e também práticas alternativas, independente de traze- rem ou não benefícios, não são práticas da Psicologia Transpessoal.

Hoje não é mais pos- sível excluir da Psicologia contemporânea vivências que abarcam outros níveis de consciência além da vi- gília, seja por um a deman- da legítima dos clientes que chegam ao consultó- rio, sejam pelos benefícios que, por exemplo, evi- denciam-se na educação, na promoção dos valores construtivos, na otimiza- ção da aprendizagem e também na emergência de valores na vida cotidiana, sejam nas relações familiares, pessoais ou profissionais.

É um movimento que surgiu nos Estados Unidos, mas já conta hoje com mais de 35 associações na Europa, reunidas na Associação Européia de Transpessoal (EUROTAS) presi- dida por Victor Rodrigues, também presidente da ALUBRAT – Associação Luso Brasileira de Transpessoal – com sedes no Brasil e Portugal, que desenvolve investigações científicas nesta área, com pós-graduação lato sensu no Brasil.

No curso de graduação a disciplina de Psicologia Transpessoal existe em poucas universidades, mas existe como pesquisa no mestrado e doutorado em Educação, Psicologia, Antropologia, Medicina, Enfermagem e Neurociências na Universidade de Campi- nas (UNICAMP), e outras universidades de São Paulo, Araraquara, Fortaleza e Porto Alegre. É uma abordagem que vem crescendo com a organização de congressos internacionais, a criação de associações independentes e de trabalhos científicos.

No nível do inconsciente extraterreno, podem ocorrer relatos de fenômeno de percepção extra-sensorial PK e telepatia, clarividência, fenômenos mediúnicos
Há, ainda, o receio que alguns profissionais têm da rejeição de seus pares e, sobretudo, do oportunismo sensacionalista e superficialidade com que são divulgadas práticas quaisquer com o nome de Psicologia Transpessoal. Este fato foi bem conhe- cido pelo movimento psicodramático nos anos 70 no Brasil, assim como em outras linhas da Psicologia, que apresentam bons e maus profissionais, independente da formação que tiveram.

Questiona-se o reconhecimento da abordagem pelos conselhos regionais e Federal, no entanto, informação do CRP 06 é de que não é da competência dos conselhos a legitimação das abordagens psicológicas e, sim, das universidades, da comunidade cientifica. Há inúmeras dissertações e teses em Psicologia Transpessoal no Brasil, Europa e EUA; palestras já foram ministradas em universidades e em conselhos regionais de Psicologia. Sua legitimação já é um fato desde a década de 60.

A Psicologia Transpessoal entra no século XXI não como um modismo passageiro ou referencial alternativo, mas sim como uma linha de atuação que apresenta uma base teórica consistente no âmbito da Psicologia e resultados promissores nas áreas de educação e clínica, com solicitações cada vez maiores nas organizações. É uma abordagem da Psicologia contemporânea que apresenta perspectivas positivas para um mundo que necessita de valores mais humanos.

Vera Saldanha é doutora em Psicologia Transpessoal (UNICAMP), coordenadora da pós-graduação em Psicologia Transpessoal (ALUBRAT), Presidente da Alubrat – Brasil. Autora de diversas publicações, entre elas Psicologia Transpessoal: abordagem integrativa: um conhecimento emergente em Psicologia da consciência. Editora Unijui – 2007. Contato: verasaldanha@alubrat.org.br - 19 3255-1850 Mônica Serrano é jornalista e escreve para esta publicação.


segunda-feira, 7 de março de 2011

c


"Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente."

(Jiddu Krishnamurti)

quinta-feira, 3 de março de 2011

O blog, a Psicologia e o Seminário de Integração

Esse blog é uma das atividades da disciplina de Seminário de Integração do curso de Psicologia do IPA. A fim de começarmos nosso "mosaicBLoG", buscamos diversas imagens que representassem um pouco dos fragmentos dos nossos entendimentos e ideias acerca da Psicologia (e suas relações).

Pessoas, mal-estar, bem-estar, Psicanálise, Luis, Direitos Humanos, arte, Cognitivo - Comportamental, família, Gestalt, corpo, Humanismo-Fenomenologia, Saúde Coletiva, Priscila, estudantes de Psico, Esquizoanálise, saúde, cura, Suelen, mente, coletivo, meio ambiente... estão sendo a figura de fundo para construirmos saberes mais amplos e integrados.

Sejam todos bem-vindos.
E contribuam com comentários!
Abraços,
Priscila, Suelen e Luiz.