Vivi muito no meio das pessoas grandes.
Vi-as muito de perto.
Isso não melhorou, de modo algum, a minha antiga opinião.
Quando encontrava uma que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo.
Mas respondia sempre: « É um chapéu ».
Então eu não lhe falava nem de jibóias, nem de florestas virgens, nem de estrelas.
Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas.
E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável...
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